Como tenho afirmado em algumas entrevistas e conversas recentemente, é absolutamente delicado o momento do país, e temos uma crise na saúde que precisa ser tratada com toda a seriedade pela sociedade, Governo Federal, estados e municípios.
Não podemos desvincular a questão do coronavírus de uma crise econômica de dimensões ainda sendo aferidas.
Como a pandemia é algo inédito e de enorme alcance, este momento é de apoio a medidas de isolamento, que são uma realidade em todo o mundo.
Não é crível que os principais países estejam errados (ao imporem medidas restritivas à circulação), enquanto só o Brasil estaria certo, efetivando medidas na contramão.
Sem proteção à vida dos brasileiros, simplesmente não há economia. E paulatinamente, sempre com respeito à ciência e aos dados concretos desta pandemia, acredito que o país deverá, no momento adequado, programar a volta à normalidade das suas atividades.
Em relação à atividade econômica, destaco que o PSD – com bom senso, independência e responsabilidade para o momento delicado do Brasil – está presente no Congresso para apoiar as boas pautas, aquelas que protejam nossa economia e estimulem a livre iniciativa, e o empreendedorismo, que são o que move o país.
No entanto, penso que agora não há espaço para dogmas, e para a obstrução de raciocínios que possam apontar caminhos.
Nesse aspecto, cabe uma reflexão madura sobre o futuro do auxílio emergencial de R$ 600, ao qual oferecemos apoio. Passada a pandemia, conviveremos com uma crise econômica de diferentes dimensões e a necessidade de proteção aos brasileiros afetados pelos seus desdobramentos.
Por fim, em uma síntese do que penso: uma crise desse alcance demanda diálogo exaustivo e criatividade. Estamos atuantes e à disposição.
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Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil