Com a presença de todos os vereadores do município, o líder da bancada do PSD na Câmara, deputado federal majoritário no Triângulo Mineiro, Marcos Montes, participou na manhã de 21/08, segunda-feira, da sessão plenária do Legislativo de Uberaba – sua principal base política, onde tem domicílio eleitoral, e foi prefeito em duas gestões (1997/2000 e 2001/outubro de 2004).
Uberaba tem 325.279 habitantes – segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a 2016, e um dos questionamentos feitos pela maioria dos 14 vereadores envolveu a destinação de emendas para a cidade.
Os dois vereadores do PSD – o vice-presidente da Casa, Agnaldo Silva, e o líder Ismar Marão providenciaram a lista dos recursos destinados nos dois últimos orçamentos da União, somando R$ 13,240 milhões.
Eles próprios revelaram a conquista, cada um, de R$ 400 mil, para aplicação em unidades de saúde (veículos, mobiliário, reformas). A lista repassada por Ismar Marão e Agnaldo Silva a todos os vereadores inclui recursos para saúde (incluindo os hospitais), segurança pública, educação, esportes.
Temas regionais
Na oportunidade, Marcos Montes confirmou a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, na inauguração oficial do Hospital Regional de Uberaba, dia 4 de setembro. Instituição vai atender a 27 municípios da região e será administrada por uma aliança inovadora, incluindo a participação de duas universidades com sede em Uberaba – a Universidade de Uberaba (Uniube) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), e seus respectivos hospitais universitários.
O deputado também confirmou a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), na abertura do encontro de vereadores do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba em Araxá, MG, dia 14 de setembro. Sua intermediação foi solicitada pelo presidente da Câmara de Uberaba, Luiz Dutra (PMDB).
Temas nacionais
Outro tema que ganhou destaque foi a reforma da Previdência. Marcos Montes reafirmou a opinião de que a reforma terá que ser feita em algum momento, mas entende que isso não deve e não pode acontecer em 2017 e em 2018.
“A crise política envolvendo o atual presidente da República é um entrave muito grande, e eu disse isso pessoalmente a ele” – ressaltou o líder do PSD na Câmara dos Deputados.
Sobre o financiamento de campanhas opinou pelo fundo público, mas com valor abaixo do discutido atualmente, e sem a retirada de recursos orçamentários. Sua sugestão é de que o dinheiro do fundo seja retirado das emendas parlamentares, principalmente das emendas coletivas – que são aquelas apresentadas pelas bancadas dos estados.
Também defendeu o distritão na reforma reforma política, como transição para o distrital misto. Segundo ele, o sistema político atual está desgastado e precisa passar por uma reorganização urgente.
Criticou a quantidade de partidos existentes no Brasil, lembrando que são 35, enquanto outros quase 40 aguardam na fila para serem criados. “É um absurdo” – lamentou Marcos Montes.
Situação brasileira
Sempre respondendo aos questionamentos dos vereadores, e sem citar origens, o líder do PSD na Câmara dos Deputados refletiu que “o Brasil está falido”. Segundo ele, as instituições que dependem de recursos da União estão trabalhando no vermelho, e citou as universidades como exemplo – incluindo a UFTM, em Uberaba, escola que recebe emendas de sua autoria todos os anos.
“As emendas ajudam, mas não chegam aos pés do que as instituições precisam para sobreviver” – ressaltou.
Marcos Montes afirmou que a “sorte” do Brasil é que “a economia se descolou da política”. Apesar dos pesares – segundo ele, está havendo uma discreta reação na economia, com expectativa de uma pequena melhora em 2018.
Presenças
Além do presidente peemedebista, Luiz Dutra, e dos pessedistas Irmar Marão e Agnaldo Silva, participaram da sessão os vereadores Alan Carlos (PEN) – 1º secretário; Fernando Mendes (PTB) – 2º secretário; Franco Cartafina (PHS); Samuel Pereira (PR); Denise Max (PR); Thiago Mariscal (PMDB); Almir Silva (PR) – líder do prefeito Paulo Piau (PMDB); Cleomar Marcos (PHS); Ronaldo Amâncio (PTB); Kaká Caneiro (PR); Rubério Santos (PMDB).
