Senadores e prefeitos mineiros debatem situação dos municípios em encontro virtual

Cerca de 300 prefeitos de todas as regiões do estado participaram, nesta sexta-feira (23), de reunião online promovida pela Associação Mineira de Municípios (AMM) com os três senadores mineiros, os pessedistas Antonio Anastasia e Carlos Viana e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. Na oportunidade, os senadores ouviram as demandas dos prefeitos, em especial sobre o combate à pandemia e aceleração da vacinação, e apresentaram as ações que estão sendo tomadas pelo Congresso em prol dos municípios.

O fato do senador Rodrigo Pacheco ser o novo presidente do Senado foi visto pelos prefeitos como uma forma de aumentar a representatividade do estado no cenário político nacional, já que há mais de 40 anos não se tinha um mineiro no cargo.

Em seu pronunciamento, o presidente do Senado reafirmou seu compromisso com o municipalismo.  “Minas sempre ficou aquém dos outros estados e é hora de equilibrarmos esse jogo. E, neste momento, precisamos de paciência e mais ações efetivas, para que possamos dar vazão a essas reivindicações elencadas pela AMM”, disse.

Representatividade

Para o senador Antonio Anastasia, a eleição de Rodrigo Pacheco é um momento importante e estratégico para o estado. “No momento em que elegemos Pacheco para presidir, demos upgrade na posição política de Minas Gerais no Senado. Valor imenso, porque a voz do estado passa a ser ouvida com mais veemência”, destacou.   Sobre o enfrentamento da pandemia, Anastasia destacou um ponto que dificultou mais ainda para os municípios mineiros o enfrentamento da pandemia: o atraso nos repasses da saúde por parte do governo estadual em 2018. “Isso criou ainda mais instabilidade e fragilidade na esfera municipal”, disse.

O senador Carlos Viana também destacou as questões estruturais demandadas por vários prefeitos durante a reunião. “Minas Gerais ficou muito tempo fora das questões estratégicas, por isso os senadores precisam estar unidos e prontos a entender os rumos e fazer com que o estado não fique alheio a esses fluxos. (..) Dentro do orçamento, temos uma posição muito importante que não vamos permitir que as grandes obras sejam colocadas em segundo plano como foram”.

Informações: AMM