BH amplia horário de bares e protocolos escolares

Conforme melhoram os números referentes à pandemia de covid-19 na cidade, a gestão do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), vem flexibilizando as restrições para o funcionamento do comércio e outras atividades na capital mineira. Nesta terça-feira (31), a prefeitura oficializou a ampliação do horário de funcionamento de bares e restaurantes.

A capital mineira vem registrando diminuição dos números de contaminados e de ocupação de leitos. Segundo o boletim epidemiológico nº 343 divulgado na última sexta-feira (27), estão ocupados 46% dos leitos de UTI e 34,5% dos leitos de enfermaria.

Agora, os estabelecimentos poderão manter as portas abertas das 11h à 1h. A regra se estende a cantinas, sorveterias, centros de comércio, shopping centers e clubes de serviço, de lazer, sociais e esportivos.

A Prefeitura liberou ainda o consumo de alimentos e bebidas, inclusive alcoólicas, em padarias e lanchonetes no período de 5h a 1h.

As empresas também poderão atender mais clientes, já que o distanciamento fixado entre as pessoas foi reduzido: passou de dois metros para um metro. Outra alteração diz respeito ao comércio atacadista, que poderá operar sem restrição de horário.

A extensão do expediente é uma reivindicação antiga do setor de bares e restaurantes. A flexibilização ocorre de forma gradativa desde 6 de março deste ano, quando a Prefeitura fechou todo o comércio pela segunda vez.

A retomada começou em 22 de abril, quando os empresários voltaram a operar de segunda a sábado, de 11 às 16h. Em comparação com os números do boletim epidemiológico nº 251, divulgado em 19 de abril, houve uma queda de 35,1% na ocupação dos leitos de UTI covid-19 e de 24,4% na ocupação dos leitos de enfermaria.

Em 8 de maio, o expediente foi ampliado para até as 19h. Em de 10 de junho, a PBH permitiu o atendimento até as 22h. Por fim, em 9 de julho, liberou a operação até 23h.

Escolas

O decreto do Executivo municipal também modificou o protocolo sanitário para eventos realizados em escolas, da educação infantil ao ensino superior. “Nos eventos escolares que reúnam público, deve-se observar o protocolo aplicável a feiras, exposições, congressos e seminários, no que couber”, diz o texto.

As normas para os organizadores dessas modalidades foram fixadas em 1° de agosto e compreendem uso de máscaras, higienização de mãos, testagem dos participantes, qualificação de funcionários, credenciamento e venda de ingressos por meios virtuais e regras específicas para limpeza de ambientes.