O líder da bancada do PSD na Câmara, deputado federal Marcos Montes, repudia a intenção do governo federal de leiloar as Usinas de São Simão, Volta Grande, Jaguara e Miranda, operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Ele lembra que o contrato de concessão assinado em 1997, e que está em vigência, prevê o direito de prorrogação. “Não bastasse a questão jurídica, estas usinas representam mais de 60% da capacidade de operação da Cemig, o que, por si só, exige muito critério em toda ou qualquer negociação que as envolva” – diz Marcos Montes.
É inadmissível – segundo o deputado mineiro – que o governo federal, que assina o contrato de concessão, esteja agora, ignorando a possibilidade de prorrogação de prazo.
“Espero que o Poder Judiciário barre esta tentativa infeliz de leiloar as usinas e obrigue a União a cumprir o contrato”, destaca Marcos Montes. “Minas Gerais não é terra de ninguém” – desabafa.
O contrato firmado em 1997 permite a renovação automática por mais 20 anos, o que já foi solicitado pela Cemig, mas ignorado pelo governo federal. Outras usinas incluídas no mesmo contrato tiveram suas concessões renovadas – enquanto Volta Grande, São Simão, Jaguara e Miranda estão na lista para leilão.
Estilo mineiro – “Mexeu com Minas mexeu comigo”, diz Marcos Montes, que pouco tempo atrás, aproveitou a conquista de um novo espaço para a Liderança do PSD na Câmara para homenagear Minas Gerais.
Quem entra em sua sala dá logo de cara com uma obra de arte: Retrato de Tiradentes – “Quando a Morte Não Mata o Sonho”, de Carlos Bracher.
O óleo sobre tela/100x80cm é cópia fiel de retrato que integra o projeto Construtores do Brasil e foi providenciada pela Câmara a pedido do líder do PSD.
Líder da Conjuração Mineira de 1789, o alferes Joaquim José da Silva Xavier passou à história como um precursor idealista e ousado da Independência do Brasil.