O Estado de Minas Gerais, que está comemorando seus 298 anos de história, foi homenageado em sessão solene realizada na Câmara a pedidos dos deputados do PSD Diego Andrade, Marcos Montes, Stefano Aguiar e Raquel Muniz. Grupos folclóricos, cantores, esportistas, representantes de instituições estaduais e deputados federais de diversos partidos participaram da solenidade.
Presidente da Comissão de Cultura da Câmara, deputada Raquel Muniz, presidiu a sessão, bastante emocionada. “Minas sempre se fez presente no país, seja na política, nas artes ou nas tradições. Somos o grito de liberdade! Somos muitos e aguerridos e lutamos juntos por um país melhor!”.
O vice-presidente da Câmara e presidente da bancada mineira, Fabinho Ramalho (MDB/MG) falou das riquezas do estado que tem o terceiro maior parque industrial do país, é reconhecido pela força do agronegócio e pela cultura local.
O deputado Marcos Montes lembrou a frase do artista que diz: “são várias Minas em uma só”. “Somos muitos e fortes. Garra e hospitalidade nos definem. Todos nós que amamos essa terra temos esperança de dias melhores. Que possamos refletir sobre o que acontece em Minas e pedir a Deus que nos guie e nos indique novos caminhos para que tenhamos orgulho de ser mineiro”, disse o parlamentar, que é candidato a vice-governador na chapa do atual senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) ao Governo do Estado.
O deputado Diego Andrade, presidente do PSD mineiro, também falou dos desafios enfrentados pelos seus conterrâneos. Ele criticou o fato de os professores não estarem recebendo salário. “Vai aqui um apelo a todas as instituições do nosso Estado, ao Judiciário, ao Legislativo, temos que trabalhar para reduzir estruturas burocráticas para dar conta de honrar com quem precisa, porque nossos médicos e professores deveriam ser prioridade”.
Ele disse que Minas é o conjunto de municípios e também defendeu o trabalho da bancada mineira na Câmara. “Gostaria de lembrar de uma importante ação que fizemos aqui, a correção da alíquota da CEFEM – que é a compensação financeira pela exploração mineral. Por décadas isso era um sonho dos mineiros. Essa ação vai levar alguns bilhões de reais para nosso Estado. Espero que esse recurso seja corretamente aplicado. Mais serviço e menos burocracia é o que o povo espera de nós”.
Durante a sessão solene, a Comissão de Cultura presenteou com placa de condecoração o grupo folclórico Banzé, que completou 50 anos. O cantor Théo Azevedo também lembrou da importância do cerrado e de frutos como o pequi. “O cerrado é igual uma mãe: tem um coração aberto. E a árvore mais importante é o pequi, que é remédio, alimento e mão de obra.”