A bancada mineira do PSD no Congresso se surpreendeu, nesta quarta-feira, com a publicação do veto da presidência da República, por orientação do Ministério da Economia, a um dos principais projetos de desenvolvimento do Estado que é a inclusão de 84 municípios na área de atuação da Sudene. São 81 municípios de Minas Gerais, localizados nas regiões do Vale do Rio Doce e Noroeste, e três do Espírito Santo. A inclusão dos municípios possibilitaria o acesso a recursos de fundos de desenvolvimento, a linhas de crédito especiais e a incentivos fiscais.
Para o presidente do PSD Minas, @alexandresilveiramg, o veto foi uma desagradável surpresa. Ele afirma que, junto à bancada mineira, na condição de presidente do PSD-MG, irá trabalhar para reverter a decisão. “Estou sempre alinhado com os ideais de buscar o melhor para Minas e para os mineiros, ideais esses que pautam o trabalho árduo do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, dos incansáveis senadores pessedistas Antonio Anastasia e Carlos Viana, e de todos os deputados federais. Vamos, juntos, nesta luta pelo direito a mais desenvolvimento para essas 81 cidades do Rio Doce”.
Sobre a justificativa apresentada pelo governo para o veto de que estaria sendo criada uma nova despesa, o senador @antonioanastasia ressalta que ” é muito triste perceber que houve grave insensibilidade por parte do Governo Federal em relação a esse veto. Não houve nenhum benefício fiscal novo, houve tão somente o aumento de sua abrangência”.
O senador @carlosviana, destaca que trata-se de um projeto importantíssimo para o desenvolvimento econômico do Estado, em especial da região do Rio Doce, e que a bancada vai trabalhar para reverter a situação. Cobramos o acordo político e o governo tem que nos atender. Minas Gerais espera esse projeto há muitos anos. O governo está propondo a derrubada do veto na primeira sessão do Congresso, há um empenho deles em dizer que vão cumprir conosco. Agora é aguardar e acompanhar. Temos muita confiança de conseguir reverter essa situação”.
Em unanimidade, a bancada mineira ressalta que o veto trouxe grande frustração aos mineiros e que continuará trabalhando para viabilizar o projeto que trará esperança, desenvolvimento, geração de oportunidades, emprego e renda para o povo mineiro.
O veto será analisado pelo Congresso Nacional, em sessão a ser marcada. Os deputados e senadores podem mantê-lo, ratificando a decisão presidencial, ou derrubá-lo, transformando o texto em uma lei.