Parlamentares do PSD participam de reunião com Lula

Os presidentes do Senado Federal em exercício, Veneziano Vital do Rêgo,da República, Luiz Inácio Lula da Silva e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, se reúnem para apresentação do decreto legislativo (PDL 1/2023) – votado pela Câmara e o Senado – que aprovou a intervenção federal na área de segurança pública do DF até 31 de janeiro ano

Diversos representantes do PSD participaram na tarde de quarta-feira (1) de reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, para entrega de decreto legislativo votado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, que aprova ato do Executivo determinando intervenção federal na área de segurança do Distrito Federal. Estavam presentes, pelo partido, entre outros, os senadores Otto Alencar (BA), Irajá (TO), Nelsinho Trad (MS), Daniella Ribeiro (PB) e Dr. Samuel Araújo (RO), além do deputado federal Antonio Brito (BA), líder da bancada do PSD na Câmara.

A senadora Daniella Ribeiro assinou o requerimento de instauração da CPI para apurar a responsabilidade pelos ataques no domingo (8), bem como as omissões de agentes públicos. “Precisamos priorizar essa investigação. Esse lamentável episódio jamais deverá se repetir”, afirmou em suas redes sociais.

Em sua fala, Lula afirmou que “em pouquíssimos momentos da história houve qualquer questionamento ao resultado eleitoral” e que “lamentavelmente o presidente que deixou o poder no dia 31 não quer reconhecer a derrota”.

“Eu só posso considerar um grupo de aloprados, um grupo de gente com pouco senso de ridículo, porque já entraram na justiça e a justiça já disse qual foi o resultado eleitoral”, discursou o petista, se referindo aos vândalos que depredaram as sedes dos Três Poderes no DF.

Lula também disse que “qualquer gesto que contrarie a democracia brasileira será punido dentro daquilo que a lei permite punir. Todo mundo terá direito de se defender, todo mundo terá direito à prova da inocência, mas todo mundo será punido”. Segundo o presidente, a intenção não era decretar intervenção federal. “Eu gostaria de ter resolvido isso conversando, mas as pessoas que estavam lá não estavam dispostas sequer a conversar porque eles faziam parte daqueles que estavam praticando vandalismo no Brasil”.