O senador Rodrigo Pacheco foi reeleito na tarde de quarta-feira (1º) para a presidência do Senado e do Congresso Nacional. A votação ocorreu após a chamada sessão preparatória, que foi presidida pelo senador do PSD da Bahia Otto Alencar, designado por ser o senador mais velho entre os 27 que tomaram posse, entre reeleitos e novatos. Dessa forma, ele foi responsável pela leitura do juramento dos novos senadores, que, na sequência, apenas repetiram, quando chamados, a frase “Assim o prometo”.
O juramento feito por Alencar foi o seguinte: “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil”.
Além de Otto Alencar, também o senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, toma posse na sessão, uma vez que foi reeleito por seu Estado. Com isso, a bancada do PSD se tornou a maior do Senado nesse início de legislatura, com 15 integrantes já empossados. Além deles, Jussara Lima, do PSD do Piauí, também deverá integrar a bancada, pois substituirá o senador Wellington Dias, que reassumirá o cargo de ministro do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome
Com o resultado da votação da tarde de quarta-feira, o senador Rodrigo Pacheco, que recebeu 49 votos, foi reeleito para um mandato de mais dois anos à frente do Senado, em cargo que acumula também a presidência do Congresso. Após a eleição, ele agradeceu a confiança dos colegas e se disse honrado e desafiado com a missão de, mais uma vez, chefiar o Senado e o Congresso Nacional.
No período da manhã, ao participar da sessão de abertura do Ano Judiciário, Pacheco lembrou os ataques às sedes dos três poderes em 8 de janeiro e disse que o Judiciário brasileiro mostrou a força de sua resiliência ao não se curvar diante das intimidações. “Este prédio foi devassado, obras importantes foram destruídas, roubadas, o patrimônio de todos foi violentado. O autoritarismo de uma minoria inconformada tentou ameaçar a democracia. Estarmos reunidos aqui, neste Plenário do Supremo Tribunal Federal, é a expressão da vitalidade do Estado Democrático de Direito, que sai ainda mais forte após episódio reprovável, que não será esquecido e produzirá consequências severas aos responsáveis”, disse.
O senador do PSD mineiro disse ainda acreditar que o diálogo, o respeito e a moderação são as bases para o enfrentamento dos desafios do país. “Por isso, estamos aqui. Estamos do mesmo lado: o do povo brasileiro. Temos obrigação constitucional de convivermos em harmonia. Qualquer gesto que vise à desarmonia entre os Poderes da República afronta a Constituição”, afirmou.